"Animação Cultural" - Flusser, Vilém - Reflexões sobre o texto
A ideia do universo paralelo, cujo conceito remete a existência
de várias realidades além da que vivemos, veio à minha mente quando li o texto
Animação Cultural de Vilém Flusser.
E se meus objetos comandassem as minhas
relações e o modo como eu vivo?
No texto o autor desconstrói totalmente a ideia
de que os objetos são inanimados, dando voz à líder revolucionária Mesa Redonda
que se revolta com a condição atual dos objetos na vida humana. É curioso que no texto um dos ideais buscados
pela Mesa na revolução é a inversão da relação homem-objeto, cujo deve
consistir numa relação em que a humanidade viva em função dos objetos, sendo
animados e programados por eles a todo instante.
Voltando a pergunta. Apesar de uma mera suposição e uma ideia paralela que dá humanização e pensamentos aos objetos no texto, hoje é perceptível a realização dos ideais da Mesa Redonda, pois as relações estão objetificadas e controladas pelos objetos, há uma dependência. Nesse sentido, os sentimentos e as amizades constantemente permanecem presos e dependentes aos dispositivos tecnológicos, desenvolvendo de forma exclusiva nas redes sociais, o que deixa o contato pessoal menos recorrente e as relações menos reais. Além disso, os valores culturais, sucesso, sonhos e metas são baseados e supridos pelo simples fatos da compra ou conquista de um objeto, como por exemplo, o possível fato da compra de um carro da marca X trazer para quem o compra status, felicidade e uma possível ascensão social.
Voltando a pergunta. Apesar de uma mera suposição e uma ideia paralela que dá humanização e pensamentos aos objetos no texto, hoje é perceptível a realização dos ideais da Mesa Redonda, pois as relações estão objetificadas e controladas pelos objetos, há uma dependência. Nesse sentido, os sentimentos e as amizades constantemente permanecem presos e dependentes aos dispositivos tecnológicos, desenvolvendo de forma exclusiva nas redes sociais, o que deixa o contato pessoal menos recorrente e as relações menos reais. Além disso, os valores culturais, sucesso, sonhos e metas são baseados e supridos pelo simples fatos da compra ou conquista de um objeto, como por exemplo, o possível fato da compra de um carro da marca X trazer para quem o compra status, felicidade e uma possível ascensão social.
No entanto, há quem duvide disso, pois objetos e seres
humanos tem uma relação de interdependência entre si, não havendo quem controla
ou quem é superior. Apesar de terem sido criados pelos humanos, com funções e essências
distintas entre si, temos a falsa impressão de que somos superiores aos objetos. Nesse pensamento, ao mesmo tempo em que os objetos nos auxiliam a levar uma vida mais prática, os
humanos utilizam e incorporam os mesmos ao dia á dia de forma a não deixar que
fiquem obsoletos. São complementares.
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